segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Johnny Cash

Muitas pessoas me falam "Nossa, por que você gosta de Johnny Cash? É tão ultrapassado" ou "Você só ouve música antiga".
Bom, se tivesse, hoje em dia, mais bandas/cantores bons eu escutaria. O Johnny é realmente um dos meus cantores favoritos, a voz dele era perfeita. Tudo bem que eu só conheci a música dele, depois que ele morreu e foi através do filme "Johnny e June" (clique no nome do filme para ver o trailer). E o filme foi tão bom, tão... por falta de outra palavra... perfeito que eu me apaixonei pela história dele. E com o passar do tempo eu fui ouvindo as músicas dele e comecei a gostar e hoje ele e o Jacoby Shaddix são  meus cantores favoritos. Tudo bem que eu não posso comparar o Jacoby com o Johnny, porque eles cantam tipos de música diferentes e são de épocas diferentes.
Bom... quem quiser saber um pouco mais da história do Johnny clique aqui
Ahhh.... e parabéns Johnny Cash pelos 80 anos de vida :)   (Se ele tivesse vivo, ele faria aniversário hoje... E foi por isso que eu decidi postar sobre ele hoje)
É só por hoje
XDD

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

The History of my Life II

Booooooooooa tarde galerinha =]
Hoje eu vou postar mais uma parte da minha fanfic, demoro pra eu terminar a segunda parte mas... Ai vai:


Parte II
Julho 2010

- Filha, acorda - minha mãe me chamou, entrando no meu quarto - a Ana tá no telefone.
- Fala para ela que eu já ligo - disse, com a voz sonolenta e meio dormindo.
- Tá - ela disse - ela falou que é para você retornar logo - minha mãe completou, rindo.
- Tá bom - eu ainda enrolei mais uns 10 minutos, peguei meu celular e liguei para a minha melhor amiga.
- Fala chatonilda - eu a cumprimentei, quando ela atendeu o celular.
- Fala doidona. Já são quase 11 horas da manha - ela respondeu - Bara no shopping assistir um filme?
- Agora?
- Agorinha - ela disse e eu suspirei - Vamos amiga tá passando "A hora do Pesadelo".
- Ai Aninha, sério? - eu perguntei, desanimada.
- O que tá acontecendo, Gabi?
- Sonhei com ele, de novo - o "ele" que eu falava era o Jacoby, meu melhor amigo por anos.
- Putz, Gabi, sério? É a terceira vez nessa semana.
- Eu sei, mais eu não controlo meu sonhos. E ai você vem e me fala que quer assistir esse filme, que faz parte da série favorita do Jake.
- Amiga, se você controlasse seus sonhos eu iria me surpreender - ela disse rindo e eu sabia que era para desanuviar o clima - Agora falando sério, você acha que o Jake iria ficar feliz se soubesse que você tá trancada em casa por cauda dele? E já se passaram 5 anos desde que ele se mudou e tals, Gabi.
- Eu sei, eu sei - eu disse, fazendo biquinho (mesmo sabendo que ela não podia ver).
- Então, amiga, vambora pro cineminha.
- Vamos, vamos.
- Ebaaaaaaaaa.
- Criancinha.
- Sou mesmo, e daí? - ela disse e agente riu.
- Te encontro ai na sua casa daqui a uma hora.
- Belezinha.
Conversamos mais um pouco e desligamos. Eu fui tomar banho e me trocar. Vesti uma calça jeans skinny preta, meu All-Star verde e minha camisata com estampa do Avenged Sevenfold. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo, peguei meu celular,  a carteirinha do colégio e o dinheiro. Tava terminando de passar o rimel quando meu irmão entrou no quarto.
- Uii, se produzindo toda, não adianta não, Gabs, vai ser dificil ficar bonita.
- Vai a merda, Jimmy.
- Ahhh! Isso é mel para meus ouvidos - ele disse, rindo - Fazia temopo que você não me mandava ir a merda.
- Você é pirado, irmãozinho.
- Irmãozinho é a...
- James olha a boca - minha mãe que ia passando pelo corredor, falou - Onde você vai?
- Vo lá na casa da Ana, mãezinha - eu disse - e depois a gente vai no cinema e almoçar lá no shopping mesmo.
- Tá - ela concordou - você tem dinheiro?
- Ah, acho que o que eu tenho dá.
- Aiai, Gabi, pega mais uns 50 reais lá no potinho - ela disse e eu fui pegar.
- Prontinho.
- Tchau filha.
- Tchau mãe - eu me despedi dela com um beijo na bochecha dela - tchau pra você também, seu chato.
- Tchau, chata - ele disse e eu dei um beijo na bochecha e um abraço nele.
- Te amo irmãozinho.
- Também te amo - ele disse. Eu peguei minhas chaves e sai.
Andei durante mais ou menos cinco minutos até a casa da Ana, já que ela morava na mesma rua que eu. Nós tinhamos nos tornado inseparaveis desde a mudança do Jake (apesar de sermos amigas antes, depois que ele mudou de cidade nós nos tornamos melhores amigas, quase irmãs).
- AAAAAAAAAAAAAANA - eu gritei, batendo na porta.
- JÁ VOU GABS - eu a ouvi gritar do outro lado da porta, dois minutos antes dela abrir a porta - vambora que eu to com fome. Tchau mãe - ela falou, um pouco mais alto, antes de fechar a porta e me abraçar - Como você tá, amiga? Quero dizer, depois dos sonhos você fica mal e tals, hoje você tá muito mal?
- Ahh, Ana não sei, você sabe que eu me sinto estranha depois dos sonhos, eu fico sentindo tanta falta dele, sabe?
- Eu sei, também sinto falta dele, nem imagino você, que era, tipo, a melhor amiga dele anos antes de vocês me conhecerem.
- Ah, nem tanto assim vai? - eu disse, sorrindo - A gente se conheceu na quarta série, quase dois anos depois que eu e o Jake começamos a andar juntos e nos tornamos amigos.
- É... - ela disse - mais eu lembro que vocês eram inseparaveis, onde se encontrava um, se encontrava os dois. Eu achava linda essa amizade de vocês. Ainda acho, porque mesmo não vendo o Jake há cinco anos você ainda ama ele, ainda lembra e sobre por ele não estar aqui, com você. E mais, acho que vocês sempre foram apaixonados um pelo outro. Não sei ele, mais você ainda continua. Prontofalei - ela disse, sorrindo pra mim, que estava estupefada, claro que eu amava o Jake e sentia falta dele, qualquer um sabia, mais estar apaixonada? COMO ELA PERCEBEU? EU ESCONDI DE TODO MUNDO QUE EU ERA APAIXONADA PELO MEU MELHOR AMIGO.
- Ana... - não sabia o que falar para ela. Propositalmente eu havia escondido isso dela, que era minha melhor amiga - eu... eu...
- Calma, Gabs - ela disse sorrindo e percebi que ela não estava chateada comigo.
- Eu não conseguia dizer e muito menos admitir que eu sou apaixonada por ele. Até começar a ter esses sonhos eu achei que tinha esquecido o Jake. É por isso que eu fico tão mal quando eu sonho com ele, é que eu sou completamente apaixonada por ele e sinto tanta falta daquele garoto que machuca - eu disse com lágrimas nos olhos. a Ana veio me abraçar.
- Calma amiga, não chora - nós ficamos abraçadas por mais uns segundos. Eu me afastei, enxuguei as lágrimas que cairam dos meus olhos e sorri.
- Só você para descobrir isso, né? - eu disse e nós duas rimos.
- Eu te conheço como ninguém, Gabisinha - ela disse - eu te conheço como ninguém.
- Eu sei - eu disse - eu devia ter te contado.
- Você só ia confirmar minhas suspeitas - ela disse - quando vocês se olhavam ficava claro que vocês eram apaixonados um pelo outro. Além dos olhares que lançavam quando achavam que ninguém tava olhando - ela disse e eu fiquei vermelha, certeza absoluta.
- Ele lançava olhares também? - eu perguntei.
- Lançava - ela disse, sorrindo - todo mundo na sala sabia que vocês se gostavam.
- Mentira - eu disse, ficando vermelha de novo.
- E quando você mudou de escola na sétima série, todo mundo teve certeza absoluta.
- Até o Pedro?
- Principalmente ele - ela disse, olhando nos meus olhos.
- Mais tava na hora dele saber já - eu disse baixinho - nós só ficamos uma vez e ele queria namorar. Eu só tinha treze anos, não tinha idade para namorar.
- É amiga - ela concordou - só não precisava esfregar na cara dele o que você setia com o Jake.
- Mas eu não disse nada.
- Só mudou de escola logo depois que ficou com ele e tinha acabado de fazer um ano que o Jake tinha mudado. Ficou claro como água cristalina para ele.
- Droga - eu disse - eu... eu...
- Eu sei amiga, não é de você fazer isso e eu nem pensaria isso de você.
- Ainda bem que eu tenho você como amiga, Ana. Te amo muitão sua chata.
- Também te amo, bobona.
Nós caminhamos durante cinco minutos até o metro e depois que saimos caminhamos mais dez minutos até o shopping. Nós assistimos "A hora do Pesadelo" e depois fomos almoçar no Spoleto (um restaurante maravilhoso de comida italiana). Quando estavamos fazendo nosso pedido senti uma mão no meu ombro e olhei assustada, só para ver os olhos mais lindos desse mundo e o sorriso que eu mais amava nesse mundo.
- Eu não acredito! - Jake exclamou - Gabi.
- Jaaaaake - eu praticamente gritei e pulei nos braços dele, o abraçando - que saudade, você não sabe o quanto eu senti a sua falta.
- Eu também, Gabs - ele disse e deu um beijo na minha bochecha - senti tanto a sua falta - nós ficamos abraçados por mais uns minutos, mais por fim eu me separei dele, relutante - Ana, também senti sua falta - ele disse e a abraçou.
- Também, Jakezinho que não é mais inho. Cara, como você cresceu, tá mais alto que eu - ela disse e nós três rimos.
- Nossa é verdade, nem da mais pra te chamar de Jakezinho - eu disse.
- Pois é, agora eu vou ter que chamar vocês de Gabisinha e Aninha - ele disse, ainda rindo.
- É... - eu disse e olhei pro Jacoby - Com quem você tá aqui, Jake?
- Ah! Com um amigo, o Davi - ele disse - vamos lá que eu quero apresentar vocês pra ele - ele completou. Nós pegamos a bandeja e fomos até a mesa que ele indicou.
- Davezinho - ele disse, dando um tapa na cabeça do garoto que tava sentado e eu não pude deixar de notar que o Jake tinha realmente crescido. Ele tava com mais de 1.85m de altura, tinha cortado os cabelos e tinha ganhado uns musculos. Até o estilo tinha mudado, ele tava com uns jeans mais justos, uma camiseta do Guns'n'Roses e uns tenis adidas. Eu suspirei mentalmente e ele continuou falando com o garoto - Essas aqui são minhas amigas do colégio que eu estudava. Essa é a Ana - ele disse apontando pra ela - e essa aqui é minha melhor amiga, a Gabi - ele me apresentou e eu vi o Davi olhando paro o Jake e arqueando a sobrancelha - e esse é o Davi meninas - ele disse.
- Prazer em conhecer vocês meninas - ele disse.
- Prazer em conhecer você também, Davi - a Ana, que era mais simpatica que eu, disse.
- Prazer, Davi.
- Então quer dizer que você é a Gabi do Jake? - ele perguntou, olhando pra mim que só arqueei a sobrancelha - Quer dizer, ele só fala em você, o quanto sente sua falta, em como, durante um tempo, só tinha você como amiga, que você era a unica garota que sabia tudo sobre ele e blá, blá, blá - ele completou e eu olhei pro Jake, que tava com a cabeça baixa, mais eu pude ver que ele tava vermelho.
- Ahm, acho que sou eu - eu disse, encabulada.
- Ah! Só pra saber mesmo - ele disse, sorrindo - Sabe, de tanto que o Jake falou em você, eu sinto como se já te conhecesse a anos - ele disse, rindo. E eu fiquei supersemgraça e eu pude notar que o Jake também.
- Ahhh! Mentira - a Ana disse - a Gabi também não para de falar nele.
- Que mentira, Ana - eu disse e lancei um olhar maligno para ela, que estava sentada de frente pra mim, já que o Jake estava sentado do meu lado e o Davi do lado dela.
- O que? - ela disse, se fingindo de inocente - Não disse nada de mais. Você não para de falar nele e até sonha com ele. Hoje tive praticamente que te obrigar a vir, porque você tava toda deprê com o sonho - quanto mais ela falava, mais eu ia ficando vermelha.
- Ana... - eu disse.
- Ai, Gabi, desculpa amiga, mais... Sabe como é, né? - ela disse e depois olhou para o Dave - todo mundo no colégio sabia que um era apaixonado pelo outro, só eles não viam. Diziam que eram melhores amigos e tals.
- AH! O Jake ainda fala isso, mais dá pra notar que ele gosta dela, só pelo brilho no olhar dele quando fala dela.
- Dave.
- Ana - eu e o Jake gritamos ao mesmo tempo o nome dos nossos amigos.
- Que foi? - a Ana perguntou com cara de inocente.
- É cara, não falei nada demais. Só a verdade - o Dave falou. Ee e o Jake nos olhamos, ambos constragidos.
- Aff Ana, você é uma retardada.
- Ihhh, Gabs, eu sempre soube disso - o Jake disse, sorrindo - e o Dave também é. Eles fazem um par perfeito - ele completou.
- Vishh, o casal aqui é você e a Gabi, Jake - o Dave falou.
- Beleza, vamo mudar de assunto - eu disse e virei pro Jake - não sabia que você tava na cidade.
- Cheguei ontem - ele disse - eu o Dave e uns amigos nossos viemos terminar o ensino medio aqui, no colégio Excelcior, conhece?
- Mentira - eu a Ana dissemos ao mesmo tempo.
- Sério - o Jake disse - Por que essa reação?
- É o colégio que a gente tá estudando - eu disse.
- Você mudou de colégio?
- Pra você ver Jake, nem aguentar a ficar no nosso colégio antido ela conseguiu - a Ana disse - ela ainda fez a sétima lá, mais na oitava ela mudou de colégio e como o Excelcior é mais perto de casa eu mudei também - eu lancei outro olhar pra ela, que apenas sorriu.
- E os seus outros amigos, quando a gente vai conhecer, Jake?
- Então, daqui a pouco eles chegam, a gente combinou de se encontrar aqui e depois ir ensaiar.
- Ensaiar? - eu perguntei.
- É, a gente tem uma banda - ele respondeu - o Papa Roach.
- Sério?
- Sério - ele disse, sorrindo - a gente toca punk rock.
- Que legal - eu disse, sorrindo também.
- A gente já tem até um CD demo gravado.
- E você faz o que na banda?
- Eu canto - ele disse - e o Dave toca bateria.
- Sério? - a Ana perguntou.
- Ihhhh! Não fala isso, a Ana é vidrada num baterista. Ringo Star, John Bonham, Dado Villa-Lobos e outros ai - era minha vez de zoar a Ana (muahaaaaaahaaaa).
- Humm - o Jake disse e olhou para mim, ele tinha entendido que era nossa vez de zoar os dois agora - Sério, Gabi? Bom eu mostrei pra ele a foto que a gente tirou, sabe, aquela que nós três estamos sentados na calçada da sua casa? Aquela que o Jimmy tirou?
- Ahhh, sei, sei.
- Então, o Dave ficou todo interessado na Ana.
- Mentira.
- Sério - ele disse e eu podia ver que os dois é que estavam constrangidos agora. Eu e o Jake nos olhamos e começamos a rir.
- Aff, vocês dois são muito chatos - o Dave disse, emburrado.
- Ihh, você não viu nada - a Ana disse, meio vermelha - esses dois quando se juntam, são impossiveis... Ninguém aguenta.
- Mas... Você ama a gente - eu disse, fazendo carinha do gato so Shrek, eu olhei pro Jake e ele tava fazendo a mesma carinha nós não aguentamos a começamos a rir, até os dois mal humorados riram com a gente.
- Aff, retardados - a Ana e o Dave disseram juntos, o que desencadeou mais risadas minhas e do Jake.
- Nossa deve ser uma coisa muito engraçada pros dois estarem rindo igual dois loucos.
- Jerry! - o Jake exclamou e levantou para comprimentar o garoto que tinha falado - Como você tá?
- Eae cara, to bem e você?
- Bem também - o Jake respondeu e apontou pra mim e pra Ana - Essa é a Gabi, não fala nada, já basta o Dave - ele advertiu o garoto - e essa é a Ana.
- Prazer em conhecer vocês - ele disse e apesar da advertencia do Jake, completou, olhando pra mim - principalmente você, já que ouvi o Jake falar de você e lamentar por não estar com você durante quase cinco anos - ele disse sorrindo.
- Jerry - o Jake disse e eu ri.
- Vish, Jake, o culpado é você que não para de falar de mim - eu disse e abracei ele, que tava fazendo biquinho - Nããão, o biquinho não - eu disse, a Ana e o Jake riram e os meninos ficarão sem entender nada e eu expliquei - quando a gente estudava junto e eu zoava o Jake, depois que nos tornamos amigos, ele fazia esse biquinho gatinho dele e fazia eu me sentir culpada.
- Aff, Jake, apelação, hein cara? - o Dave disse, rindo também.
- Ahh, eu sei jogar baixo - ele disse, rindo.
- Bom, ja conhecemos dois - a Ana disse - quem mais falta pra gente conhecer?
- O Tobin e o Tony - o Jake respondeu - eles devem estar chegando.
- Já tão sim - o Jerry disse - o Tony me ligou e disse que eles tavam saindo de casa faz uns vinte minutos.
- Eles moram juntos? - a Ana perguntou.
- É, a mãe do Tobin casou com o pai do Tony, ai eles vieram morar aqui, por isso a gente se mudou também, fora que a cidade que a  gente tava morando era bem pequena e não tinhamos oportunidade nenhuma.
- Ahhh! Entendi - a Ana disse.
- E olha esses ai - o Jerry disse, levantando e indo ao encontro de dois garotos. Um era mais alto, com o cabelo bem preto e quase batendo nos ombros e olhos puchados o outro era um pouco mais baixo e tinha os cabelos encaracolados. Quado eles chagaram na nossa mesa, os apresentou pra gente - Meninas, esse é o Tony - ele disse apontando pro mais baixinho - e esse é o Tobin - ele disse, apontando para o outro garoto - e essas são a Gabi e a Ana - ele disse, apontando para mim e para a Ana, respectivamente.
- A Gabi do Jake? - o Tobin perguntou, olhando pra ele.
- É - o Jake respondeu, carrancudo.
- Nossa, prazer em conhecer você - o Tobin disse e eu apenas sorri e reparei que o outro garoto, o Tony, só olhou pra mim e não falou nada.
- Eae, vocês fazem parte da banda também? - a Ana perguntou, tentando mudar de assunto.
- Só eu - o Tobin respondeu - o Tony era guitarrista de uma outra banda, mais ai como nós mudamos para cá, ele saiu da banda.
- É - ele disse - mas... Tava tendo uns problemas na banda também, era dificil conciliar horarios e tals, porque eu estudava de manha e os outros estudavam de noite, ai quase não tinhamos tempo de ensaiar.
- Nossa, tenso.
- Nada, tudo certo - ele disse, mais eu pude notar que doia nele ter saido da banda dele.
- Bom, vocês vão agora? - eu perguntei.
- Já - o Jake respondeu - só viemos aqui porque eu queria comer no Spoleto. Amo esse restaurante.
- Ainda é seu restaurante favorito? - eu perguntei.
- Poderia ser outro?
- Nop - eu disse, sorrindo e reparando que os gostos do Jake não tinham mudado quanto eu tinha pensado.
- Bom, vamos? - ele perguntou pros meninos.
- Bora - eles responderam e o Dave completou - Vocês querem vir com a gente?
- Claro que sim - a Ana disse ao mesmo tempo que eu dizia:
- Ihhh, não vai dar não.
- Por que, Gabs? - o Jake me perguntou.
- Então eu já vou no ensaio da banda do Jimmy - eu respondi.
- Quem é Jimmy? - o Jerry perguntou - Seu namorado? - ele completou e eu, o Jake e a Ana começamos a rir e os meninos ficaram sem entender nada, de novo.
- Nuuuuunca - eu respondi, fazendo cara de nojo.
- Jimmy é o irmão mais velho dela - o Jake respondeu - vocês conhecem a banda dele, eu já mostrei pra vocês. É o Avenged Sevenfold [n\a: ahhhh, tinha que colocar o The Rev como meu irmão *-------*].
- Ahhh sim - o Tony que falou - eles são bons.
- Ah! Os meninos vão ficar felizes, eles acham que eu falo que eles são bons só porque eu sou irmã do Jimmy.
- Até eu já falei que eles são bons - a Ana disse - e eles não acreditam.
- Perai - eu disse, olhando pro Jake - como você conhece a banda do meu irmão? Quando você foi embora eles ainda eram uma banda cover, não tinham nem música propria ainda.
- Então, eu pesquisei na internet - ele disse, sorrindo - Eu queria saber se eles ainda tocavam e tals ai eu achei e baixei umas músicas e depois mostrei pros meninos.
- Ahhh, entendi - eu disse - Ei, eles vão tocar num barzinho perto de casa nesse fim de semana, vocês querem ir?
- Claro - os meninos disseram, em coro.
- Então combinado - eu disse - eu vou pedir uns ingressos pro meu irmão... ele nunca chama ninguém mesmo - eu completei.
- Belezinha - o Jake disse.
- Bom pessoas, eu vou indo - eu disse e fui abraçar os meninos e a Ana, quando eu fui abraçar o Jake ele disse:
- Eu te amo, Gabs... mesmo - ele olhou nos meus olhos e sorriu.
- Eu também te amo, Jake - eu disse e dei um beijo na bochecha dele - Bom... to indo. Até mais.
- Gabi - eu ouvi o Jake me chamando.
- Oi.
- Me passa o número do seu celular? - ele perguntou e eu passei pra ele e ele passou o número dele pra mim.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ídolos

  Hoje eu decidi postar fotos dos meus ídolos. Quando eu escuto o The Rev tocar bateria, por exemplo, eu esqueço de tudo, o cara toca muito e quando eu ouço o Robert, o Johnny ou o Jacoby cantarem... Bem, eu viajo no meu próprio mundo. Como algumas pessoas dize: "A Gabi se fecha no mundinho dela e esquece de tudo o mais que se passa no mundo real" - agora me perguntem se eu logo pra isso.
Pode ser que eu me feche, mais o mundo hoje tá tão cruel e podre que eu prefiro a companhia da música, dos livros, dos filmes á de uma pessoa (tudo bem que depende da pessoa)
Bom, to aqui divagando e hoje eu só ia postar as fotos. Aqui vai (apreciem com moderação, porque eles são meus hahahhahahaha):

James Owen Sullivan
(The Rev)



Jacoby Dakota Shaddix
(Coby Dick)

John R. "Johnny" Cash
(Johnny Cash)


Robert Anthony Plant
(Robert Plant)




Bom pessoinhas, por hoje é isso
XDDD



Hopelessly Devoted to You

Bom, eu tinha falado (escrito) que eu iria postar links de fanfics também e até agora eu só postei as minhas fanfics. Hoje eu decidi postar um link, que é da fanfic "Hopelessly Devoted to You".
Ela foi escrita em memória do The Rev, antigo baterista do Avenged Sevenfold ( pra saber mais sobre ele e a carreira dele é só clicar no nome =]).
Eu resolvi posta-lá, primeiro porque eu sou fã do Avenged, segundo porque eu adorava e ainda adoro o The Rev e terceiro porque a fic, apesar de ser curta, é bem legal. É uma fanfic parcialmente interativa, se passa entre o Jimmy e uma garota (você tem que escrever o nome e o sobrenome da garota).
Eu adoro essa fanfic... Espero que vocês gostem
XDD

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Músicas

Bom, depois de escrever uma fanfic com o título "To be loved" e "No matter what" decidi postar os vídeos aqui.
Essas duas músicas marcaram minha vida de um jeito que eu não consigo explicar.
To be loved foi uma das primeiras músicas que eu escutei do Papa Roach, é uma música muito legal e tals. Já No matter what é uma das músicas mais lindas e românticas deles.
Bom aqui vai a letra de "No Matter What":

I need you right here, by my side
You're everything i'm not in my life.
We're indestructable, we are untouchable
Nothing can take us down tonight
You are so beautiful, it should be criminal
That you could be mine.

And we will make it out alive
I'll promise you this love will never die!

No matter what, i got your back
I'll take a bullet for you if it comes to that
I swear to god that in the bitter end
We're gonna be the last ones standing

So believe me when i say, you're the one
They'll never forgive us for the things we've done

And we will make it out alive
I'll promise you this love will never die!

No matter what, i got your back
I'll take a bullet for you if it comes to that
I swear to god that in the bitter end
We're gonna be the last ones standing
We'll never fall, we'll never fade
I'll promise you forever and my soul today
No matter what until the bitter end
We're gonna be the last ones standing

And everybody said that we would never last,
And if they saw us now i bet they'd take it back
It doesn't matter what we do or what we say
Cause nothing matters anyway!

No matter what, i got your back
I'll take a bullet for you if it comes to that
I swear to God that in the bitter end
We're gonna be the last ones standing
We'll never fall (we'll never fall) we'll never fade (we'll never fade)
No matter what until the bitter end



Bom , por hoje é só
XD

I just wanna be loved

I Just Wanna Be Loved

Parte Unica da fic =]

Estava na sala de aula com meus amigos Beto, Bia, Dani, Ana, Lu e Mi. Estávamos conversando quando ele entrou. E uau, ele estava lindo. Como eu o amava só que ninguém podia saber, pois ele e meu pai se odiavam e ele era quinze anos mais velho que eu. E ele provavelmente me via como uma criança.
Ele veio direto na minha carteira, obviamente, já que ele não conhecia mais ninguém na minha sala. E eu paralisei como sempre acontecia quando ele falava comigo.
- Oi Duda – ele falou com aquela voz que eu tanto amava.
- Oi – eu o cumprimentei, timidamente, sentindo o olhar dos meus amigos no meu rosto, já vermelho te vergonha. Fato.
- Você não vai me dar uma abraço?
- Por quê? – eu perguntei, estranhando sua atitude, e querendo desafia-lo também.
- Para me cumprimentar, claro – e ele adorava responde-los.
- Claro – eu disse – só não entendo o por que, já que você me odeia.
- Você sabe muito bem que eu... que eu não te odeio.
- Você não gosta do meu pai então, consequentemente, não gosta de mim.
- Hm. Vai ser difícil – ele murmurou e eu vi seus olhos brilharem, mas não consegui entender o motivo daquele brilho, e nem o sentido da frase.
De repente eu me dei conta de que estávamos na frente da sala nariz com nariz e todos estavam olhando pra gente. É claro que eu não liguei.
- Difícil? Não entendi.
- É eu sei – ele disse – Pegue suas coisas.
- Eu não vou a lugar nenhum com você – eu disse, apenas para desafia-lo, já que eu sabia que eu iria com ele.
- Você vai sim.
- Ela já disse que não vai – disse uma voz masculina ao mesmo tempo em que eu sentia uma mão no meu ombro direito.
- Sempre protegendo ela, não Jacoby?
- Com minha vida, se necessário – meu primo disse – Agora, vá embora.
- Eu não vou sem ela.
- Você vai sim – ele disse, e eu vi os olhos do Julio brilharem e desta vez eu soube reconhecer esse brilho: ODIO. Mais uma pessoa da minha família que ele odiava.
Ele lançou um olhar pra mim, como se me dissesse “Você não vai me impedir?” e, como eu fiquei sem reação ele saiu e meu primo me abraçou. Mais eu não queria estar nos braços dele, eu queria estar nos braços do Julio, o amor da minha vida.
- Vamos lá pra fora – ele pediu licença para o meu professor, passou um braço pelos meus ombros e me levou pra fora.
Nós fomos caminhando até o bebedouro, eu bebi água e fui ao banheiro, lavar meu rosto.
Quando eu voltei meu primo estava falando no celular e eu me aproximei, para falar que eu estava indo pra sala.
- Bruna fica calma – eu o ouvi dizer. Bruna? Não era a ex-namorada do Julio? – Ele já foi embora... Não, não, ela tá aqui... É, sim, acho que sim... Eles estão se odiando nesse momento – ele riu – ou melhor, ele a odeia.
Como assim?????
Acho que eu gritei, porque meu primo olhou nos meus olhos e depois eu corri pra minha sala, com lagrimas nos olhos. Eu estava entorpecida. Como meu primo tinha feito isso comigo? Me traído desse jeito?
- Tá tudo bem, Duda? – alguém me perguntou. Não sei quem, eu acenei que não com a cabeça e coloquei o fone no meu ouvido, colocando no ultimo volume e comecei a escutar umas das minhas músicas preferidas: To be loved, do Papa Roach. Naquele momento aquela música estava refletindo perfeitamente na minha vida. Eu só queria ser amada pelo amor da minha vida, o Julio.
No final das aulas eu ainda estava com meu fone, não tinha falado com ninguém, tinha me fechado no meu próprio mundo, me fechado na minha dor.
Quando eu sai, meu primo estava me esperando, com cara de preocupado. Quanta hipocrisia.
- Duda, me desculpa. Eu sabia que o Julio vinha aqui hoje, ela comentou com um amigo em comum e eu sei que ele não gosta muito de mim e tals, e a Bruna também sabe. Me perdoa, por favor.
- Não da, Jacoby – eu disse – o que você fez foi imperdoável. Você sabia que eu estava apaixonada por ele e nem se importou. Você e aquela idiota armaram pra mim e pra ele. Você sabia que nós iriamos acabar ficando juntos.
- Sim, eu sabia. Mais eu to apaixonado por você e a Bruna por ele. E nós não queremos que vocês fiquem juntos.
- Eu odeio você Jacoby. Eu te odeio com todas as minhas forças.
- Eu sei, e espero que um dia você me perdoe.
- Mesmo que um dia eu e o Julio fiquemos juntos, vai ser difícil eu te perdoar – sim eu ainda tinha esperança de ficar com ele.
Eu vi meus amigos saindo e fui falar com eles.
- Me desculpem, por favorrrr – eu disse, quase implorando. Eles eram a melhor coisa que tinha acontecido na minha vida.
- Ta tudo bem Duda – a Dani disse e os outros concordaram.
- Eu vou contar tudo pra vocês – eu estava pensando no que dizer pros meus amigos e olhei pro lado. Ao fazer isso eu me deparei com Julio e pensei “O que será que ele esta fazendo aqui?” – mas não... Bom, vocês estão vendo aquele cara ali? Eu perguntei, apontando pro Julio.
- O cara que foi na sala hoje – a Dani falou.
- Sim, sim. Ele é o cara que eu mais amo no mundo – eu disse e vi a cara dos meus dois melhores amigos. Comédia total – sem ser vocês dois, claro.
- Claro – os dois disseram ao mesmo tempo.
- Bom, ele acha que eu to apaixonada pelo meu primo...
- O outro cara – a Lu afirmou.
- Sim, o outro cara, que por sinal é meu primo e armou tudo isso.
- Por quê?
- Porque ele ta apaixonado por mim, e a ex do Julio ainda gosta dele, então eles armaram tudo para separar a gente.
- Hmmm, tenso – o Mi disse.
- Muito – eu disse – Bom agora eu vou lá conversar com o amor da minha vida. Desejem-me boa sorte.
- Sorte – todos eles disseram.
- Valeu – eu disse – amo vocês.
- Nós também te amamos Duda – a Dani disse, me abraçando, o que gerou um abraço coletivo.
Quando eu consegui sair do abraço eu fui falar com o Julio. Antes de eu conseguir falar alguma coisa ele disse:
- Olha eu não vou mais te procurar, nem nada, ok? – eu senti lagrimas subirem nos meus olhos, mas eu não iria chorar, não agora – Demorou, mas agora eu entendi você gosta do Jacoby. Tudo bem, tudo bem. Eu vou me afastar e deixar você livre para amar aquele idiota, porque eu gosto de você e...
- Você gosta de mim? – eu não podia acreditar.
- Eu amo você – ele respondeu, com a voz cheia de emoção. Agora que eu olhava nos olhos dele, eu os via cheios de lagrimas também.
Eu ri, era uma risada histérica. Eu me joguei nos braços dele.
- Eu não quero que você me deixe livre ou se afaste de mim. Eu te amo muito, Julio. Você é o amor da minha vida.
Nós nos beijamos, e foi o beijo mais incrível de todos. Nós só nos separamos quando não conseguíamos mais respirar. Nós ficamos um tempo abraçados, simplesmente curtindo estarmos nos braços um do outro.
Depois disso, nós fomos almoçar e acabamos passando a tarte toda juntos. É esse foi o dia mais feliz da minha vida

Nós estabelecemos uma rotina, o Júlio ia me pegar todos os dias na escola, nós íamos almoçar e depois ele me deixava em casa. A essa altura meus pais já sabiam que estávamos namorando. E eu achava que ia ser mais difícil de contar pra eles.
Flashback on.
- Você tem certeza de que quer ir comigo, Júlio? – eu perguntei, mais uma vez incerta.
- Claro amor – ele mais uma vez respondeu – eu não vou deixar você fazer isso sozinha.
Nós estávamos parados em frente a minha casa, eu tinha falado para os meus pais que eu iria levar o meu namorado em casa. Não tinha falado quem era. Só espero que meus pais – lê-se, meu pai – não expulse o Júlio de casa.
- Então, vamos.
- Vamos, lá.
Nós saímos do carro e fomos caminhando de mãos dadas até a porta de casa. Eu peguei minha chave e abri a porta.
- Mãe, pai cheguei.
- Nós estamos na cozinha filha, entra aqui e apresente seu namorado – minha mãe gritou da cozinha.
Eu olhei para o Júlio e ele me deu um selinho, para me encorajar nós fomos até a cozinha e meu pai paralisou, olhando para o meu namorado.
- Tinha que ser você, não é? – meu pai disse como se estivesse cansado.
- Pai, eu me apaixonei por ele e...
- Eu sei filha, eu nunca te vi mais feliz do que eu te vi nessa semana. E eu posse ver que ele também esta apaixonado por você?
- Como? – eu perguntei, estranhando o comentário do meu pai.

- Ele olha pra você como seu pai olha pra mim – minha mãe respondeu.
 Depois disso, o jantar transcorreu perfeitamente. Eu estava tão feliz que meus pais tinham aceitado o Júlio.
E claro, o Júlio me convenceu a conversar com Jacoby e até mesmo perdoá-lo. Tudo isso em menos de uma semana.
Flashback off.
Nós estávamos namorando há dois meses. Eu estava em época de vestibular. Ia prestar para jornalismo.
O Júlio foi me buscar na escola e estávamos no carro dele, conversando quando o acidente aconteceu. Um carro estava vindo na contramão, o Júlio tentou desviar e o carro acabou capotando. Eu apaguei e só acordei quando estava no hospital, eu tinha quebrado o braço esquerdo e tinha algumas escoriações.
Minha mãe e meu pai estavam no quarto. Eu tentei falar mais minha garganta estava muito seca.
- Oi filha – minha mãe reparou que eu tinha acordado – Você esta se sentindo bem?
Eu balancei minha cabeça afirmativamente e finalmente consegui balbuciar pedindo água. Minha mãe encheu um copo e me deu um pouco.
- Brigado – eu murmurei – e o Júlio?
Meus pais trocaram olhares, e eu pude ver pesar neles. Não, não ele não...
- Mãe, me diz que o Júlio tá bem. Por favor, mãe me diz que ele tá bem.
- Filha, fique calma, por favor.
- Ele morreu né mãe? – eu estava chorando muito agora, eu soluçava. Meu pai veio para o meu lado e me abraçou
- Eu sinto muito filha, sinto de verdade.
A única coisa que eu fazia era chorar, não conseguia falar. Por que o Júlio estava morto e eu não?
Parte IV
Eu sai do hospital depois de uma semana, eu ainda estava muito mal com tudo o que tinha acontecido.
Meu primo, Jacoby, ia me visitar todos os dias no hospital e com isso nós fomos nos aproximando mais e mais. Eu tinha perdoado completamente por quase me separar do Júlio. A gente conversava muito, sobre varias coisas, tipo músicas, filmes, livros e outras coisas.
Aquelas horas que ele ficava comigo no quarto era onde eu esquecia de tudo, todo o meu sofrimento, toda a minha dor.
Eu fui no carro do Jacoby pra casa, já que meus pais ainda tinham que trabalhar e foram só para ver como eu estava.
Quando ele parou o carro em frente de casa, nós saímos, ele pegou minhas coisas e entramos.
- Duda – ele me chamou – é sério, eu sinto muito mesmo, acho que eu me deixei levar pela Bruna, hoje eu sei que eu não devia ter feito nada daquilo que eu fiz. Hoje eu sei o quanto você amava o Júlio.
- Tá tudo bem, Jake – eu disse, na minha voz eu pude escutar melancolia. Eu estava muito pálida, meu olhar não tinha mais aquele brilho de quando eu tava com o Júlio, eu estava totalmente desorientada.
Jacoby’s pov
Julio morreu já tem um ano e cinco meses, quando completou um ano a Duda ficou ainda pior. Apesar de que nas duas ultimas semanas eu tenho visto uma melhora, ela tá muito magra ainda e o brilho que ela tinha nos olhos ta começando a voltar, ela costumava ficar horas e horas trancada no quarto dela, só saindo quando os pais dela chamam ou quando eu chegava que é quando nós assistíamos – ou melhor, eu assistia – a uns filmes.
Mas nas duas ultimas semanas ela até saiu com os amigos dela da escola, tudo bem que eles sempre vinham aqui ver como ela tava e tudo o mais e ela até conversava um pouco com eles, mas logo dizia que estava cansada e ia pro quarto. Ela terminou o ano indo praticamente obrigada pra escola, ela sempre dizia pra minha tia que não queria ir mais pra escola.
Bom hoje é o aniversário dela, eu vou colocar mais animo ainda nela, eu a convenci de sair comigo, nós vamos jantar num restaurante de um amigo meu e depois vamos ao cinema.
Eu bati na porta e a Duda abriu. Ela usava jeans, uma camiseta preta, um all star, também preto e tinha prendido o cabelo num rabo de cavalo. Nossa, ela tava linda – é deu pra perceber que eu ainda to apaixonado por ela, não?
- Oi Jake – ela me cumprimentou e me abraçou bem forte.
- Oi Duda – eu a cumprimentei, retribuindo o seu abraço – vamos?
- Vamos. Mãe to saindo com o Jake. Beijo.
- Tchau filha, se cuida.
- Tá mãe.
Nós fomos caminhando em direção ao meu carro, eu tava pensando qual filme nós iriamos assistir: comédia romântica, fora de cogitação, drama também, acho que pode ser um de terror ou um de ação.
- Duda, que filme você quer assistir?
- O besouro verde – ela disse, animada – os meus amigos forem ver e disseram que é bem legal. Ai eu fiquei com vontade de ver.
- Então tá, vamos ver esse filme.
Durante o jantar, nós conversamos bastante e até rimos de algumas coisas da nossa infância. Foi o melhor jantar que eu tive - fato.
Nós fomos ao cinema e, pra falar a verdade, eu quase não prestei atenção no filme.
Depois de assistirmos o filme, nós fomos dar uma volta, acabamos em um parquinho que tinha perto da casa da Duda, onde nós sempre íamos quando nós éramos crianças.
Nós ficamos ali sentados durante um tempo, não sei dizer precisamente o quanto.
- Nossa – começou a Duda – você lembra aquela vez que nós estávamos no balanço e estávamos balançando tão forte que eu cai?
- Lembro, eu sei que na hora eu fiquei todo preocupado, mais logo depois nós começamos a rir.
- É verdade. Nossa, era muito bom quando a gente era criança e não tínhamos nada com o que nos preocuparmos, não é?
- É verdade.
- Jake, você sempre tentou me proteger, não é? – ela perguntou – Desde quando a gente era criança você sempre tava por perto, me protegendo de tudo e de todos. Por que?
- Não sei, Duda – eu respondi sério – acho que desde criança eu amo você. Tenho esse instinto de proteger você. – eu olhei pra ela, e ela tava tensa, com o olhar vidrado em algo. Quando eu me virei pra onde ela tava olhando, eu percebi o que a estava deixando tensa: era um casal de namorados se beijando. – Você ainda não superou o Júlio, né?
- Eu ainda sinto falta dele, mais eu acho que a dor tá se acalmando, não sei. Acho que você tá me curando, Jake – ela disse, olhando profundamente eu meus olhos.
- Sério? – eu perguntei.
- Acho que sim, você se tornou um melhor amigo, Jake. A única pessoa que eu quero ver quando eu to triste, to feliz, quando eu to cansada e quero conversar. É a única pessoa que eu quero ver quando eu acordo.
- E eu quero estar lá pra você sempre, Duda – eu disse indo abraça-la.
- Jake – ela me chamou.
- Oi.
- Eu acho que eu to me apaixonando por você – ela disse. Quando eu olhei no rosto dela, ele tava muito vermelho.
- Eu sempre fui apaixonado por você, Duda, sempre.
Ela levantou o rosto, olhando profundamente eu meus olhos – nem preciso dizer que eu fiquei tenso, olhando aqueles olhos castanhos, né? – ela foi se aproximando, nossas respirações se fundiam. Ela me beijou, foi um beijo calmo, tranquilo.
Quando, por fim, nos separamos ela olhou no fundo dos meus olhos e sorriu. Era muito bom ver esse sorriso no rosto dela.
Nós caminhamos de mãos dadas por um tempo. Eu gostava de estar com a Duda, também eu era apaixonado por ela desde que nós éramos pequenos. E olha que ela é cinco anos mais nova que eu. Nós crescemos praticamente juntos, minha mãe era irmã da mãe dela e nós morávamos na casa vizinha a da minha tia e da família dela.
Eu e a Duda sempre brincávamos. Quando eu tinha uns quinze anos eu sempre arrumava tempo para ficar com ela, porque desde aquela época eu sabia que eu a amava. Nós sempre conversávamos sobre tudo. À medida que o tempo passava nós fomos ficando mais próximos. E quando ela completou quinze anos ela conheceu Júlio e se apaixonou por ele. Não sei por que, mas nós nos afastamos. E ela começou a ficar mais tempo com os amigos e sempre que eu ia na casa dos meus tios ela estava ocupada ou não estava ou quase não me dava atenção [ :’( chorei].
Até o acidente do Júlio nós mal nos falávamos. E agora ela esta do meu lado, segurando minha mão e... ESTA SE APAIXONANDO POR MIM e eu ainda estou completamente apaixonado por ela.
- Em que você ta pensando? – ela me perguntou.
- Em quando a gente era criança e nada era complicado.
- É naquela época nada era complicado, a gente não tinha nenhuma preocupação. Era tudo mais fácil.
- É.
- Aonde a gente vai agora? – ela me perguntou.
- Onde você quer ir?
- Sei lá, a gente podia tomar sorvete – ela me disso, olhando nos meus olhos. A gente acabou rindo daquela lembrança tão tosca e tão feliz.
Flashback on
Estávamos eu, meus pais, meus tios e minha prima na sorveteria quando nós ouvimos um barulho vindo lá de fora.
Eu e minha prima fomos correndo: um cara tinha caído de bicicleta. E nós, como sempre acontecia quando alguém caia, rimos.
Nossos pais, que tinham vindo também, nos repreenderam. Nós voltamos para a nossa mesa e recomeçamos a tomar nossos sorvetes. Quando estávamos quase acabando a Duda deixou cair um pouco na camiseta dela e, consequentemente, eu comecei a rir.
Ela ficou brava e passou sorvete no meu nariz e assim começou a bagunça. Eu sujando ela de sorvete e ela me sujando.
Flashback off
Nós fomos naquela mesma sorveteria, é certo que não é a única do nosso bairro, mais é a melhor.
A Duda, como sempre, pediu uma bola de chocolate e uma de menta e eu, como sempre também, pedia passas ao rum e sensação. Nenhum de nós pediu cobertura, já que ambos odiávamos caramelo e essa era exatamente a única cobertura que tinha naquela noite.
Nós fomos caminhando, conversando e tomando nossos sorvetes. Nossa, aquela com certeza foi a melhor noite da minha vida. Quando nós chegamos na casa dela, já havíamos terminado nossos sorvetes.
- Eu realmente adorei nossa noite, Jake – ela disse olhando no fundo dos meus olhos.
- Eu também, Duda. Essa foi a melhor noite da minha vida.
- Você quer entrar? – ela me perguntou – vamos ver mais um filme, a gente podia colocar uns colchões no chão e dormir na sala.
- Claro, pode ser – eu respondi. Não querendo que nossa noite acabasse. Eu vi que a Duda ficou feliz com a minha resposta. Ela sorriu de um jeito que fazia muito tempo que eu não a via fazendo e instantaneamente e inconscientemente eu sorri também.
End Jacoby’s pov
Eu não queria me separar do Jake ainda, acho, não eu sei que estou me apaixonando por ele.
Ele é doce, sensível, tá me ajudando muito e sempre tá por perto. Mesmo nos dias que ele não pode ir em casa ele me liga, me passa sms ou me manda um e-mail. Ele é muito fofo.
E essa noite foi perfeita, nós jantamos, fomos ao cinema e até tomamos sorvete na nossa sorveteria favorita. Nossa foi realmente uma das melhores noites da minha vida.
Bom, nós estávamos em casa agora, eu tinha colocado um colchão no chão e nós iriamos assistir um DVD. Enquanto o Jake colocava o filme, eu fui fazer um pouco de pipoca, nós iriamos assistir Casanova, o filme com o Heath Ledger.
Nós nos sentamos no colchão e começamos a assistir o filme, que era muito bom, por sinal. Nós dois rimos muito, mais tínhamos que nos controlar já que meus pais estavam dormindo.
No meio do filme, eu senti o olhar do Jake em mim, quando eu olhei para ele, ele olhou no fundo dos meus olhos e foi se aproximando de mim e me beijou, foi um beijo doce, que mostrou o quanto ele me amava e eu retribui o beijo, com todo o meu amor por ele.
Ele foi se aproximando mais e mais de mim, quando eu percebi eu estava deitada no colchão e ele por cima de mim.
Nós continuamos a nos beijar, e foi ficando cada vez mais intenso até que o Jake parou e olhou no fundo dos meus olhos.
- Acho melhor nós pararmos aqui.
- Jake...
- Desculpa Duda, sério. Eu sei que você ainda ama o Julio e eu não quero forçar nada, mais toda vez que eu fico perto de você, eu perco o controle. Eu amo tanto você e te quero tanto – ele não olhava pra mim enquanto dizia isso, ele estava com a cabeça apoiada nas mãos.
- Jake para – eu o interrompi, ele olhou para mim e pude ver lágrimas em seus olhos - Olha eu queria, eu quero isso, sério. Eu amo você. Meu coração tava despedaçado quando o Júlio morreu, eu tava muito mal mesmo, mas você me curou, você estava sempre do meu lado, sempre me apoiando e me amando e eu não pude deixar de me apaixonar por você. Eu não queria que você parasse.
- É sério? – ele perguntou, ainda desconfiado
- É Jake, eu te amo muito.
Ele sorriu para mim e me beijou, quase desesperadamente, como se em algum momento eu fosse parar. Coitado, como se eu quisesse parar, queria isso pelos próximos cinquenta ou sessenta anos.
Bom o resto vocês já podem imaginar, né? Aquela noite foi com certeza a melhor da minha vida.

Narrador em terceira pessoa.

Quando ele entrou em sua casa, o garotinho estava no colo de sua esposa. Ela o estava alimentando. Quantas vezes, nos últimos dois meses ele não parou naquele mesmo lugar se maravilhando com aquela cena. Seu filho no colo de sua esposa.
Eles se casaram um ano após aquela primeira noite dos dois. Depois de cinco meses de uma maravilhosa vida veio o primeiro filho deles, Martin tinha os intensos olhos verdes do pai e os cabelos loiros da mãe. Ele estava agora dois anos e o seu outro filho, o lindo bebe que estava agora no colo de sua esposa era Victor.
A garota de repente pareceu notar que o marido a observava. Ela olhou para cima, direto nos olhos de seu amado marido e deu um sorriso.
- Oi amor – ela o cumprimentou.
- Oi – ele se aproximou dela e beijou seus lábios – eu nunca canso de ver essa cena, sabe. Agora, onde tá o Martin?
- Lá em cima, no quarto dele.
- Eu te amo muito, Duda.
- Eu também te amo, Jake – ela disse e ele se aproximou para mais um beijo, quando o pequeno começou a chorar – eu também amo você e seu irmão pequeno – Jacoby disse, sorrindo ao ver seu filho se acalmar e logo depois dormir tranquilamente nos braços da mãe – agora vou ver meu outro pequeno – ele disse para sua mulher e foi para o quarto de seu filho mais velho. Ele nunca tinha se sentido mais feliz em toda sua vida. Amava profundamente sua esposa e seus dois filhos. Não podia acreditar quando a Duda tinha aceitado seu pedido de casamento, nem que ela tinha lhe dado dois filhos maravilhosos. Os três anos que se passaram desde o casamento foram os melhores de sua vida. Não só era um homem mais responsável, mais tinha a família mais linda do universo.
Quando chegou ao quarto de Marin, ele estava dormindo, ele caminhou até sua cama, arrumou os cobertores e beijou-lhe a testa. Caminhou até a porta e ficou lá, observando seu filho dormir até sentir os braços dela em volta de sua cintura.
- Ele parece um anjo, dormindo – Duda falou, ainda o abraçando pelas costas.
- Sim, ele parece – ele girou para abraça-la de frente e beijou-lhe apaixonadamente. Eles ficaram ali, abraçados, olhando seu filho dormir. Eles conseguiram fazer seu próprio final feliz.