domingo, 18 de setembro de 2011

No matter what IV

Nossa quanto tempo eu não posto aqui :S heuheuehue
Hoje eu vou postar mais duas partes da fanfic aqui


     
       - Como assim você tá namorando? – o Dani perguntou, surgindo do nada. Eu o encarei por uns segundos.
        - Pois é, eu to namorando – respondi.
        - Ele é aqui da escola?
        - Qual é Dani, por que todo esse interesse na minha vida agora?
        - Nada não, só achei estranho você estar namorando. Acho que eu nunca imaginei você namorando ninguém além de... – ele se interrompeu nesse momento, virou as costas e saiu andando, quase correndo.
        Não preciso dizer que fiquei sem reação, né? O que ele queria dizer com aquilo? Eu suspirei e me virei para os meus amigos que ainda estavam boquiabertos com a cena.
        - Não me perguntem nada, eu também não entendi – eu falei antes que algum deles falasse.
         - Poxa Gabs, essa até eu entendi – o Mi disse.
         - Mi meu chuchu, então me conte que eu to boiando – eu disse.
         - Gabs, amor da minha vida, meu docinho de coco o Danizinho fofinho dos nossos corações esta apaixonado por você.
         - Aham, senta lá.
         - É sério mano, o jeito que ele olha pra você e agora isso. E corre os boatos entre os amigos dele que ele tá muito afim de você.
         - Ah, para mano, ele nem tá afim de mim, ele gosta da Ju.
         - Ele quer pegar a Ju, é outra história. Dizem que ele mudaria por você Gabs, que ele pararia de ficar com todas só pra ficar com você.
         - Sério? – eu não acreditava nisso. Agora que eu tinha me acertado com o Jacoby começa me aparecer fantasmas. Aff ao quadrado.
          - Aew Gabs, arrasando corações – a Bia disse, rindo de mim.
          - Aff, esse eu dispenso – eu disse e todo mundo riu.
          - Mais você gostava dele – a Lu disse – logo que ele entrou na escola, lembra?
          - Lembro – eu disse – mais isso é passado, agora eu tenho o Jacoby. E por falar nele amanha a gente vai num barzinho com o Ez e o Win, vocês querem vir? Pra conhecer eles e pans.
           - Vamos sim – o Beto respondeu por todos, que ficaram encarando ele – Calma gente, agora vocês vão me dizer que vocês não vão? – ele completou e todo mundo riu.
           - Mais é sério, vocês vão mesmo né?
           - Claro que eles vão, é só escurinha xuxu – o Beto disse – Como se algum de nós fosse perder o acontecimento do ano.
         - Como assim acontecimento do ano? – eu não gostei do jeito que ele falou isso.
         - É que nós estávamos pensando que você ia ficar encalhada, sabe ficar pra titia – o Beto disse e saiu correndo.
         - COMO ASSIM ROBERTO? – eu gritei e comecei a correr atrás dele, que estava rindo muito. Eu já estava cansada de tanto correr atrás daquele retardado quando ele esbarrou em alguém – que eu não pude ver – e virou, olhando horrorizado na minha direção, quando ele saiu da frente eu pude ver quem era: a diretora. Como nós estávamos perto do bebedouro eu fingi que estava tomando água. Depois eu olhei da diretora pra ele.
        - Que feio Beto, ficar correndo pela escola que nem criança – eu disse na maior cara-de-pau – a gente já tá no ultimo ano do colégio – eu completei e sai andando. Eu tinha visto o olhar de ódio dele, eu ainda tava rindo quando eu cheguei perto dos meus amigos. Eu contei pra eles que caíram na risada também.
        - Puta merda, Gabi, você deixou eu me ferrar sozinho. Grande amiga você, hein? – o Beto disse, quando ele sentou perto da Dani.
         - Bem feito, quem manda ficar me zoando.
        O sinal bateu, indicando o fim do nosso curto intervalo. As aulas passaram sem nada de mais. Graças a Deus tinha acabado a semana, não aguentava mais ir pra escola. Ainda faltavam dois meses pro fim do ano letivo.
       - O Jacoby vai vir te buscar hoje? – o Mi me perguntou.
       - Não, hoje vocês vão ter que me aturar no ônibus com vocês – eu disse sorrindo pra ele. Ele olhou no fundo dos meus olhos, balançou a cabeça e riu.
        - Como você é idiota, Gabi – ele disse, revirando os olhos – você sabe que a gente te atura sempre, até aqui na aula. E só pra você passar cola pra gente – ele completou, rindo.
        - Magoei agora – eu disse, jogando meu estojo nele, que desviou rindo. Eu comecei a rir também e o abracei. Sabia que era brincadeira, eles eram como irmãos pra mim, todos os seis. Eu me separei dele e olhei para os outros – Eu amo vocês, muito, muito, muito mesmo.
        - Own, Gabs a gente também te ama – a Bia disse, me abraçando. Logo eu senti todos eles me abraçando, é nós somos craques em abraços coletivos.
         - Bom, agora que passou o momento gay – o Beto disse – vamos embora por que vocês sabem né? O ônibus não espera ninguém – ele completou. Um olhou pra cara do outro e saímos correndo. Foi muito engraçado, eu tropecei primeiro e todo mundo riu, depois foi assim, um tropeçava e depois o outro e depois o outro e todo mundo ria. Acho que tava todo mundo bobo, porque nós estávamos rindo de tudo naquele dia.
       Nós chegamos no ponto e depois de cinco minutos o ônibus chegou. Todo mundo comemorou, não tínhamos perdido o ônibus – haha, dancinha [n/a: briiiiisaaa, mais enfim eu já fiz a dancinha quando eu consegui chegar no ponto antes do ônibus passar]
      - To com soninho gente – eu disse, bocejando. Nós tínhamos dado sorte, naquele dia o ônibus tava quase vazio, de modo que todas nós sentamos naquele banco dos fundos e os meninos ficaram de pé.
      - Você sempre tá com sono, chuchu – o Mi disse.
      - To mesmo, chuchu – eu disse, piscando pra ele. Nós demos risada – mais sério hoje eu to cansada mesmo, foi desgastante o dia hoje.
       - Foi mesmo, Gabs – a Bia disse – foi maçante, ainda mais as ultimas aulas.
       - É – eu concordei – Geeeeente, tive uma ideia.
       - Lá vem merda – a Lu disse.
       - Vai a merda, Lu – eu disse e completei – Vamos lá pra casa, a gente podia comprar cerveja, pedir pizza e alugar uns DVDs.
        - Uau Gabs, ótima ideia.
        - Não fala isso Beto, ela vai se achar forever – a Duda disse.
         - Po, Duda até você tá me zoando hoje? – eu disse – vocês são muito engraçadinhos. Desse jeito eu vou chorar – eu disse fazendo biquinho.
         - Ahh Gabs, a gente te ama muitão – a Duda disse, fazendo coraçãozinho.
        - Mais, enfim vocês vão? Tipo sei lá vocês podiam dormir em casa ai amanha a gente já saia com o Jake e com os “meninos” e pans e...e...e... e eu esqueci o resto, mais acho que é só isso mesmo – eu disse, rindo.
        - Tá mais e as roupas? – o Beto perguntou.
        - Vocês vão pras suas casas, pegam suas roupas, escova de dente e tudo o mais e depois vem aqui pra casa.
         - Nossa você pensou em tudo isso, Gabs? – o Beto perguntou, e depois completou – Desculpa, só saiu.
         - Ahan, sei, sei. Finjo que acredito – eu disse – bom meu ponto é o próximo. Até daqui a pouco amores da minha vida.
         - Até – eles disseram, ao mesmo tempo.
         Eu puxei a cordinha – é, eu ainda sou criança e gosto de puxar a cordinha tá? – fiz algum comentário desnecessário pros meus amigos que começaram a rir e me zoar mais ainda.
          - Aff, vocês só sabem me zoar.
          - É que as vezes você faz uns comentários que não precisam ser feitos, Gabi – a Duda disse.
         - Eu sei – eu disse e todo mundo riu – Bom, fui pessoinhas – eu disse e desci do ônibus. Como sempre eu coloquei meus fones e fui andando pra casa. 

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